A experiência de ficar na porta dos desfiles da MFW

Fotos do post: nossa convidada, Daniela Lazzari

Quem é apaixonada por moda certamente já sonhou em estar nos desfiles internacionais em cidades badaladérrimas como Paris, Milão ou Nova York. Em um mundo cada vez mais conectado, há muita discussão sobre a pertinência de ainda existirem esses eventos exclusivos, com um glamour que parece fantasia. Não sou eu quem estou apta responder se continua ou se ‘já deu’, mas, ainda assim, confesso que adoraria ter a experiência, sentir a excitação e a correria das entradas e ver algumas pessoas que admiro de perto. E se eu contar pra vocês que tenho uma amiga que acabou de fazer exatamente isso?

Pois é! Convidá-la para contar essa experiência aqui no blog era praticamente uma obrigação jornalística. Assim, com imensa alegria hoje trago essa convidada especial pra narrar em primeira pessoa como foi a experiência de ficar nas portas dos desfiles da MFW. Com vocês, Dani Lazzari (@danielalazzari no Insta).

Acho que para descrever como foi a semana de moda e o porquê participei dela – de alguma forma – preciso me apresentar por aqui 🙂 Meu nome é Daniela, sou formada em publicidade e propaganda na PUCRS e atualmente curso um mestrado de Fashion Direction: Brand & Communication Management no Milano Fashion Institute, em Milão. Desde sempre, tive muito interesse e curiosidade com a moda, mas faltava aptidão para desenhar ou costurar. Assim, resolvi me aproximar da área me conectando com minha formação acadêmica. 

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Cursar um mestrado em moda em Milão e não viver a Fashion Week é praticamente um crime (rs). Como não fui convidada para nenhum desfile e sempre quis estar em torno desses eventos, decidi seguir os desfiles presenciais na porta, vendo os influencers e celebridades chegarem, além do streetwear de pessoas que não eram convidadas mas estavam nos arredores. Como esse ano a MFW fez uma semana híbrida, a maioria dos desfiles ocorreram digitalmente, mas consegui presenciar alguns bem legais, como Fendi, Dolce & Gabbana, Hugo Boss, Philosophy e Salvatore Ferragamo

Uma semana de moda um pouco diferente

Logicamente, como ainda estamos no meio de uma pandemia, foi necessário um cuidado redobrado para presenciar os eventos, já que eles costumam gerar tumulto com a grande presença de convidados, fotógrafos, curiosos e apaixonados por moda (como eu).

E não vou negar que rolou uma certa muvuca.. sempre que chegava algum famoso, todo mundo queria tirar a foto perfeita, então era fotógrafo correndo, se espremendo, quase inevitável não haver esse tipo de situação. Ainda assim, eu notava uma distância respeitosa com os fotografados, muito também para pegar todo o outfit na imagem.

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Em geral, não percebi nenhum convidado incomodado ou nervoso, pareciam super tranquilos. Para assistirem aos desfiles, todos deviam medir a temperatura antes de entrar – e isso foi uma coisa que vi em todos os desfiles.

E o street style?

Sobre looks: lindíssimos, gostaria de ter todos em meu armário (risos). Como em Milão deu uma esfriada durante a semana, blazers, trench coats e casacos bem invernais marcaram presença nos looks. Nos pés, bota foi disparado o item queridinho e vi muuuitos looks misturando cores (inclusive Girls explica direitinho como combinar e ousar – Marcie comenta que isso foi a convidada que disse, hein? Mas tá corretíssima!).

A cor que mais me chamou atenção por ter visto em diversos looks foi o lilás – principalmente no Hugo Boss. Plus: uma imensidão de looks combinando com máscaras (inclusive eu mesma fiz), o que achei sensacional, pois já que todos devemos andar de máscara, nada melhor que deixar ela ser um acessório e dar match. Um outro ponto interessante é que, em geral, as escolhas dos looks eram bem comfy, e acho que o fato de termos ficado tanto tempo em casa trouxe mais essa necessidade de nos sentirmos bem e confortáveis com o que vestimos.

Também tive meu momento de fama

Assim como as celebridades tiveram seu momento de glória, o meu chegou também. No dia de Philosophy e Ferragamo, eu e minhas amigas resolvemos montar o look e fazer a chique em frente ao desfile, o que nos rendeu paparazzis. Foi surreal, vários fotógrafos pedindo para posarmos, tirando fotos enquanto conversávamos. Eu não imaginava que aconteceria, parece algo tão distante da realidade e aconteceu tão rápido que quando cheguei em casa fiquei literalmente uma hora incrédula, olhando pra parede processando tudo! Foi super legal!

@carodaur ícone acessível

Outra coisa que me deixou super feliz é que a Caroline Daur, uma influencer sensacional do mundo da moda, comentou no meu stories vários emojis com corações nos olhos em que eu aparecia em frente ao painel da Hugo Boss. Ou seja, eu marquei ela num stories que eu filmei o look dela, ela entrou nos meus stories, viu todos e comentou no que eu aparecia. Já gostava muito dela, agora gosto mais ainda pelo seu ato de humildade fashion (risos).

Correria que valeu a pena

Enfim, foi uma experiência incrível, foi correria, pegar metrô, ônibus, trem, calo nos pés porque usei uma bota desconfortável, mas valeu totalmente a pena. Além de vivenciar a experiência, aprendi muito vendo como as marcas se portam nesses eventos, organização, como os fotógrafos trabalham – o que é essencial para quem vai trabalhar com moda, pois um desfile é um dos eventos mais importantes da marca. Logicamente, se fevereiro eu estiver aqui, vou super participar novamente – espero que pelo menos em um desfile eu entre na próxima vez.

Bom, Marcie de volta pra agradecer muitíssimo à Dani por dividir a experiência com a gente e também emprestar as fotos que ilustram esse post. Espero que cês tenham gostado desse tema atípico por aqui – e se quiserem saber outros assuntos do mundo da moda, é só deixar sugestões nos comentários 🙂

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