A primeira noite do Planeta

Se vocês acompanham o blog sabem que eu estava toda preparada para curtir o Planeta Atlântida né? Mais um ano na indiada, sem ter onde dormir, pegando ônibus de linha… Pois bem, foi uma noite MUITO louca, abaixo de chuva (parece que eu estava prevendo que ia chover) e hoje vim contar pra vocês as MINHAS opiniões sobre os shows.

Antes um desabafo: as fotos são do site do  planeta, já que a minha câmera pifou na hora de passar as fotos pro note. Fiquei bem na frente e as fotos tinham ficado perfects dá pra acreditar nisso? É o tipo de coisa que só acontece comigo. Mas vamos ao festival…

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Tudo começou com Neto Fagundes cantando o hino do Rio Grande e não tem como imaginar um planeta que não comece assim. Dá uma energia, um arrepio de ver todas aquelas pessoas cantando com orgulho o hino do nosso estado que só quem é gaúcho é capaz de entender como é. Pra completar não pode faltar o ‘aah, eu sou gaúcho!’ a plenos pulmões. Lindo!

Então entrou Armandinho, com toda sua simpatia e reggaes perfeitinhos… Foi desde sucessos mais antigos até os últimos sucessos e com certeza fez os dreads balançarem trocadilho imbecil. Um show animado (com direito a mosh) e em outros momentos românticos, mas, acima de tudo, sutil, trazendo um monte de boas vibrações pra galera. Eu já tinha tido a chance de ir no show dele ano passado e, baseada na experiência desses dois anos seguidos, se pudesse ia em outros mil.

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Logo em seguida (mentira, depois de um intervalo de um bom tempo) Fresno subiu ao palco e eu não sabia muito o que esperar. Houve um tempo em que eu curtia muito a banda, tinha DVD, CD… mas esse tempo passou e mesmo que não detestasse, parei de acompanhar os trabalhos deles. O show foi muito legal, horas calmo, horas agitado, com as canções da época que eu gostava mescladas com os novos trabalhos e eu vi MUITA gente morrendo pelos guris, cantando as músicas como se fossem delas, bem bonito de ver.

Vocês tinham que ver as fotos que eu tinha desse show Logo no início eu não dava muito pelo show, seja por achar que não conhecia as músicas, ou que seria mais um show de um cantor com um violão. E Lulu entrou e deu um tapa na minha cara. Bem dado e merecido. Cara, que show! Que banda! Trocas de figurino no palco, mil e uma guitarras, um percursionista bailarino, chapéus cobertos de porpurina, uma backing vocal mega estilosa cheia de caras e bocas, uma banda que saia caminhado perto do público com seus instrumentos e um cantor com vontade de fazer o melhor show da noite (só perdeu pra Capital, porque né? É Capital), com seu repertório repleto de hits que estavam na boca do público. Definitivamente um espetáculo.  Eu indico e indico demais, é um divisor de águas.

Com poesias, sucessos e rimas improvisadas Charlie Brown Jr. entrou no palco e fez 99,9% do pessoal ir a loucura. Deu uma superlotada na frente e era um aperto muito louco de gente pulando. O show foi bom, bem louco e Chorão é um poço de simpatia, dando vários conselhos pra galera (tratem as mina bem, seus maloqueiro do caralho) e querendo as mãos pra cima o tempo inteiro.

E com uma banda power bem vestida, dançarinos, luzes, Ivete aterriza no Planeta, foi um show bem animado e deu pra pular muito (e olha que eu nem curto muito axé). Ivete, com sua irreverência e simpatia colocou todo mundo pra dançar, desculpou a falta de um mosh para não mostrar a calçola, recolheu todos os cartazes das fãs e ainda colocou uma faixa de Musa do Planeta. Uma fofa. Agora posso falar? Na TV ela é bem mais bonita, parece ser mulherão, alta, com pernões. Na realidade não é bem assim, mas não é nada que diminua o talento dela, foi só um momento fofoquinha.

As únicas fotos que a minha câmera salvou fora do cartão de memória e eu pude pegar. Copo meio cheio?

Então entra no palco a banda pela qual eu esperava desde o início de isso tudo: Capital Inicial. Foi lindo, maravilhoso, perfeito. O pessoal pulou muito, Dinho se jogou na galera (eu pegueeeeei), teve participação especial, sucessos do último trabalho Das Kapital e muitos outros clássicos desde a época do Aborto Elétrico. O melhor. E que renderá um post todo de fã em um futuro próximo.

“Delícia, delícia, assim você me mata, ai se eu te pego, ai ai se eu te pego!”. Não tem como pensar em Michel Teló sem pensar nessa música né? E eu vou assumir o que muita gente tem vergonha: Eu curto Michel Teló sim. Vocês não tem noção de quantas pessoas eu vi vaiarem na hora em que anunciavam o show e quando começava estavam lá com a coreografia ensaiadinha. Vergonha alheia. Mas voltando ao show, achei bem legal, cantou os sucessos do momento, passou pelo sertanejo raiz, a época do Tradição, ainda chamou o meu Jonathan Correa LINDO pra cantar “Me odeie”. Só não entendi muito aquela hora da música eletrônica, sei lá, pra mim não vingou, mas no geral, fez bonito.

E pra fechar a noite com chave de ouro – OU NÃO –  Sean Kingston. Juro por Deus, que no momento que ouvi que ele era atração fiquei sem entender muito bem o porquê. Longe de mim ser preconceituosa, mas já deu o que tinha que dar, o que além de ‘Beautiful Girls’ e ‘Me love’ ele poderia oferecer? E isso vindo da guria que gosta das bandas que ninguém gosta tá? Quando eu soube que em SC ia ser o meu babyboy Pitbull e aqui ia ser Sean então vocês não imaginam a minha poker face. Só que eu já estava lá né? E depois do show do Lulu eu estava querendo ser surpreendida.

Fiquei só na vontade mesmo: foi chato, entediante, sem nenhuma novidade, tanto que vi centenas de pessoas virando as costas e indo embora antes da metade. Nando Reis, pode vir aqui passar o seu Troféu Vergonha Alheia para o Sean. Fica a dica, meu Mr. Worldwilde teria botado fogo em tudo.

É isso gente, espero que tenham gostado.

foto de celular, ensopadas antes de começar o primeiro show

XOXO

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